domingo, 19 de setembro de 2010

ENCONTRO BANDAS GAITAS DE FOLES

Viana viveu mais um sábado animado pela música das bandas e gaitas de fole que desfilaram durante a manhã pelas ruas da cidade, animando os inúmeros transeuntes, naturais e turistas, que percorriam as artérias do burgo vianense.
Está de parabéns a edilidade pelo incremento que tem dado em prol da cultura e animação da cidade, não havendo razão para críticas infundadas, como o comprovam as actividades desenvolvidas durante este fim de semana e não só.
Tive pena de não poder assistir na tarde de sábado à actuação das bandas na Praça da Liberdade. Por certo ficaria deliciado com as peças musicais exibidas por todas elas.
É com actividades como estas que se promove e divulga a cultura local e inter-cultural entre regiões.
Galiza e o Norte de Portugal têm muito em comum que é preciso preservar e divulgar. Este intercâmbio entre as duas regiões com o 2.º Encontro de Embarcações Tradicionais complementado com o Encontro de Bandas e Gaitas de Fole não podia ser melhor prova.


quarta-feira, 18 de agosto de 2010

O FLAGELO DOS INCÊNDIOS

O país está a arder !!!
A floresta está a ser dizimada por mãos criminosas !!!
O "terrorismo florestal" é um facto !!!
Ainda não foi feito um diagnóstico concreto e correcto do problema. Como tal não se podem apontar soluções.
Uns dizem que o problema está na limpeza dos terrenos. Outros apontam a falta de coordenação dos meios envolvidos. Outros ainda que se deve a mão criminosa. E por aí além ...
As soluções são as mais díspares, conforme o quadrante político. Um partido da direita diz que a solução seria colocar no terreno 10% dos beneficiários do RSI, cerca de 40.000 pessoas a limpar as florestas. Um partido da esquerda diz que a solução será confiscar os terrenos abandonados em favor do Estado. Enfim um "churrilho" de disparates...
A solução terá de ser baseada nas causas, que são várias, em meu entender. Tem de ser uma solução de fundo que envolva tudo e todos,dirigida para a floresta como um todo, não como uma parte ou partes separadas. Terá de ter uma coordenação interligada e coesa que envolva todos os agentes e intervenientes da floresta. Terá de ser credível e motivadora que mobilize todos a acreditarem na floresta como um bem a preservar para bem de todos e onde todos poderão usufruir duma forma ou doutra da sua sustentabilidade.
É difícil lutar contra o terrorismo, todos o sabemos, mas se encetarmos os esforços no sentido de implementarmos uma política florestal construída em bases sólidas, assentes em pressupostos credíveis e seguros, estaremos a construir a melhor arma de defesa contra o "terrorismo florestal" e certamente encontraremos nesses "terroristas" de agora os melhores aliados do futuro.

SEQUÊNCIA DA TOMADA DE ÁGUA POR DOIS HIDRO-AVIÕES  ESPANHÓIS NA BARRA DE VIANA DO CASTELO NO DIA 17 DE AGOSTO DE 2010

domingo, 18 de julho de 2010

SERRA D'ARGA

A serra d'Arga tem uma beleza inconfundível. É pura, selvagem, agressiva, mas ... bela!





 Fica-se extasiado a contemplar estas dádivas maravilhosas que a natureza nos proporciona !...









ARTE NA LEIRA

Mais um ano passou e de novo mais uma exposição "Arte na Leira". Parabéns Mário Rocha pela exposição, pelas suas obras de arte expostas. De todas elas eu destaco o painel de azulejos à entrada da exposição, não menosprezando os outros que me encantam. A razão é simples, ele representa um povo, uma identidade, tem um sentido rude, natural, selvagem que me fascina.


Pelo local, pelas obras de arte, por tudo o que envolve esta genuína exposição, aconselho a visitá-la até ao dia 15 de Agosto.

domingo, 4 de julho de 2010

NÃO ÀS PORTAGENS

Casa onde não há pão todos ralham e ninguém tem razão. Este é o provérbio que melhor se aplica a Portugal no momento presente, face à crise que há muito se instalou entre nós, mas que só agora alguns se aperceberam, por que tem vindo a ser encoberta pelos governantes.
No caso concreto das SCUT'S, em especial a IC1 (agora indevidamente denominada A28) o povo tem razão.
Sou a favor do princípio universal  - utilizador-pagador - desde que aplicado com critérios válidos e estabelecidos após auscultação das populações. É assim a democracia.
Quando se construiu o 1.º lanço do IC1, no tempo em que era ministro das Obras Públicas o Eng.º Oliveira Martins, (talvez por  nas deslocações que fazia à sua terra natal - Esposende -  se ter apercebido das dificuldades para atravessar Vila do Conde e Póvoa de Varzim) pretendia-se com esta estrada retirar dos centros das cidades por onde a E.N.13 passa (Vila do Conde, Póvoa de Varzim, Esposende) o trânsito que degrada o ambiente, a qualidade de vida das populações, o património edificado, Etc., permitindo ainda aproximar as populações Alto Minhotas dos centros urbanos mais importantes do Porto e de Lisboa.
A E.N.13 já nessa altura se mostrava desajustada ao enorme movimento rodoviário que diariamente por ela transitava, quer pela antiguidade do seu traçado (meados do Séc. XIX) quer ainda pela estreiteza das obras de arte existentes no seu curso (Ponte sobre o Ave em V. do Conde, Ponte de Fão).

A propósito da ponte de Fão, lembro-me de um episódio que aí vivi antes do 1.º troço ser construído, quando um dia ia apanhar  o comboio às Devesas em V. N. de Gaia para Lisboa (porque os comboios que partiam de Viana em direcção ao Porto demoravam cerca de duas horas e meia a chegar a esta cidade e não garantiam a ligação ao Alfa) para tomar parte numa reunião de serviço.
Seguia na direcção Viana-Porto e antes de chegar a Esposende comecei a notar o trânsito a abrandar o que me fez logo pensar o pior, chegar atrasado e perder o comboio. De facto assim aconteceu. A passo de caracol lá fui andando até à fábrica de cabos eléctricos Quintas, aí fiquei a saber que na ponte de Fão se encontravam dois camiões pesados, um que ia do Norte outro que vinha do Sul com os motoristas a travar-se de razões e a medirem a passo a ponte para ver qual devia recuar para o outro passar. Era caricato este cenário, mas autêntico e nada consentâneo com o Portugal em desenvolvimento que se pretendia pôr em marcha nessa altura, após recente entrada na Europa. Escusado será dizer que perdi o combóio e tive de tomar o seguinte chegando atrasado à reunião em Lisboa, porque o atraso da ponte de Fão foi de 02 horas e 15 minutos. Como se tratava de uma reunião de pessoal afecto ao mar, a justificação que apresentei foi motivo de galhofa por parte dos intervenientes que disseram: 
- Mais valia que tivesses vindo de barco...

Se fosse ingénuo e acreditasse nos governantes do meu país, proporia à comissão de utentes que, como forma de luta, para mostrar aos governantes que a medida que pretendem implementar é no mínimo infeliz, para não empregar outro termo mais jocoso, utilizassem um cenário idêntico ao que descrevi, chamassem a comunicação social para mostrar ao país a realidade da E.N.13 e as dificuldades de passagem nesta via. Mas como os governantes são pessoas inteligentes, não consentiriam que isto acontecesse ou, se viesse a acontecer, logo de imediato encontrariam solução fácil, que era colocar semáforos (desculpem a minha ignorância, por que há muito já lá não passo, por isso não sei se já existem) para o trânsito circular alternadamente e então o atraso e congestionamento seria ainda maior.

Não vou aqui invocar as razões que assistem aos utentes do IC1(impropriamente chamado A28), o que o governo pretendeu com esta medida aleatória e injusta, apoiado pela oposição eleitoralista, foi dinheiro fácil obtido duma população com fraco poder reivindicativo e pouco poder eleitoral, penalizando as aspirações justas dessa região tão desprezada e marginalizada como a história o comprova. O índice per capita do poder de compra desta região é um dos mais baixos do país e o seu povo foi o escolhido dentro de todo o país para suportar os encargos dum bem que à partida já está pago ou devia estar com os fundos comunitários que foram mobilizados para o IC1, retirando-lhe esse bem que lhe foi garantido sem alternativa ou contrapartida satisfatória ao seu desenvolvimento e melhoria das condições de vida.


Já ouvi alguns habitantes dos grandes centros urbanos virem em defesa do governo dizerem que também pagam portagens nas zonas onde vivem, mas esquecem-se que o rendimento per capita é muito superior, que têm meios de transporte e vias alternativas e que as auto estradas que utilizam foram por eles reclamadas, por isso têm de ser pagas por quem as utiliza.
Não sou um utilizador frequente do IC1 e poderia perfeitamente manter-me solidário com o princípio do utilizador-pagador, mas não posso deixar de apoiar o movimento dos utentes do IC1 porque foram enganados, quando, em função da gratuitidade desta via, construíram as suas vidas, as suas empresas e negócios. Quem perde não são só os utentes, é uma região, que devia ser mais protegida em vez de descriminada, e perde o país também pelo impacto sócio-económico que vai gerar.


Não é desta forma que se combatem as assimetrias que infelizmente existem no nosso pequeno país, entre o interior e o litoral, entre o Norte e o Sul, ao contrário, cava-se um fosso ainda maior, contribuindo para a desertificação dessas zonas e o êxodo para os grandes centros urbanos com os inconvenientes que todos conhecemos e que não vale a pena enumerar.

Assisti, neste sábado, a mais uma manifestação organizada pelos autarcas dos concelhos envolvidos, desde Vila do Conde até V. N. de Cerveira e apercebi-me pelos discursos de alguns, uma certa discrepância relativamente a questões menores, introduzidas pela chamada "discriminação positiva".
Os autarcas e o movimento não se podem deixar cair na estratégia de "dividir para reinar" que parece o governo está a querer introduzir com a chamada "descriminação positiva". É uma rasteira baixa mas que já tem sido utilizada noutros sectores com o mesmo objectivo - dividir - para conseguir chegar ao fim em vista.
Ouvi um autarca referir a falta de coerência e injustiça nos troços Viana -Porto e Póvoa-Porto e nas facilidades e alternativas. Não se deixem instrumentalizar e dividir por "rebuçados" mais ou menos doces, ou por conflitos entre cidades, estejam unidos num espírito único - NÃO ÀS PORTAGENS NO IC1. Se deixarem contaminar-se pelas benesses ou falta delas, estão a cair no estratagema, típico dos governantes, que é dar a uns para pôr uns contra os outros.
Oxalá a minha percepção esteja errada, a bem do povo do Norte e do país em geral.


 

segunda-feira, 7 de junho de 2010

CASAS TÍPICAS - 6


A taberna e casa de "comes e bebes" denominada "A Regional" fica situada no Largo Amadeu Costa, outrora Largo de Altamira e é das poucas casas deste género que ainda existe em Viana do Castelo, onde  noutros tempos proliferavam na venda do vinho tinto verde "o verdasco".


Ali bem perto, dois a três números para nascente ficam os armazéns denominados de Lind & Couto, uma sociedade anglo-portuguesa de importadores de bacalhau do Século XIX. 


Mais tarde e já em meados do Século XX foi adquirida pela Empresa de Pesca de Viana para aí instalar a carpintaria, metalurgia e armazém de aprestos marítimos de apoio à frota bacalhoeira.
Com a paralização e desmantelamento daquela que foi a maior empresa de pesca de Viana e que tanto nome deu a esta terra, está à venda...


A Vianense - Fábrica de chocolates, foi outro nome famoso por todo o país e que deu nome a Viana. Faliu e foi vendida a um emigrante que está a restaurar o nome da fábrica e dos seus produtos na vizinha freguesia de Forjães, concelho de Barcelos, com especial incidência paro os chocolates "Imperador".

quarta-feira, 2 de junho de 2010

TRECHOS DE VIANA 20

CASA DOS MELO ALVIM

Esta casa senhorial urbana foi fundada em 1509 no estilo Manuelino em uso na época, que se foi modificando com as sucessivas remodelações do solar.No final do Século XVI foi remodelada no estilo "chão" e um Século depois sofreu nova reestruturação em estilo barroco.
Destes três estilos restam : Manuelino, os aros de quase todas as aberturas e as ameias no estilo oriental; do "chão" as colunatas toscanas do átrio com especial realce para a carranca apotropaica; do barroco, conserva ainda a escadaria que conduz ao andar nobre.

Foi adaptada para estalagem no final do Século XX conservando todos os elementos anteriormente referidos e acrescentando ao recheio, mobiliário dos Séculos XVII e XVIII, conjugado com mobiliário moderno em dois aposentos.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

TRECHOS DE VIANA 19

CAPELA DAS MALHEIRAS

Frontaria da Capela das Malheiras

Na lápide situada no lado esquerdo da entrada principal da capela, virada a sul,pode ler-se que este solar urbano da primeira metade do Século XVIII é de estilo barroco.
Este local onde os Malheiro Reimão edificaram este palácio, era denominado nessa época a Praça das Couves.
Foi seu fundador D. Frei António do Desterro Malheiro Reimão, bispo do Rio de Janeiro, que dedicou a capela a S. Francisco de Paula.
A capela é constituída por um só altar em talha rococó, repetindo no exterior, esculpidas em granito, as algas, líquenes e concheados, que estão talhadas em madeira no interior.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

TRECHOS DE VIANA18

A cercadura amuralhada que circundava a vila medieval de Viana tinha quatro portas situadas em cada ponto cardeal, a do Norte ou de S. Tiago por onde se saía em direcção a Compostela, a do Sul ou de S. Crispim, virada para o rio, a da Ribeira ou de S.João, virada a poente, e a de S. Pedro ou da Piedade virada a nascente, era a mais importante por dar para a igreja paroquial (a igreja das Almas) e o cemitério.

Também foi chamada Porta das Atafonas por nas proximidades existirem moinhos desse tipo (de tracção animal).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

domingo, 9 de maio de 2010

UM DIA PELA VIDA

Apesar da chuva que fustigou o jardim marginal nesta tarde de sábado de Maio, as gentes de Viana do Castelo que estiveram associadas ao movimento solidário e altruísta  "UM DIA PELA VIDA", festejaram os trabalhos e eventos que os diversos grupos realizaram ao longo de meses, com a realização de um evento em que participaram todos os grupos.


Pela manhã houve a concentração de todos na Praça da República dirigindo-se para o jardim marginal onde durante a manhã, tarde e noite, num palco situado no extremo nascente desfilaram vários artistas e grupos que aderiram à causa de "UM DIA PELA VIDA". 


Foi o culminar de muito trabalho e dedicação, como se pode verificar pelo tapete colorido que emoldurava as copas das árvores da rua central do jardim. A par deste acontecimento várias tendas de artefactos, confeccionados pelos participantes, a que não podiam faltar as de "comes e bebes", dispunham-se de um lado e do outro da rua central, para vender os produtos cujo valor revertia a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro, como aliás o produto de todos os eventos realizados ao longo de meses.
A finalizar, o acendimento de luminárias, fechou de forma sublime e majestosa esta festa em prol da vida.

sábado, 1 de maio de 2010

TRECHOS DE VIANA 16

Estátua de Viana colocada no Jardim Marginal, ao fundo da Rua da "A Aurora do Lima", Vendo-se ao cimo da rua a Capela das Malheiras e no topo do Monte de Santa Luzia o templo monumento ao Sagrado Coração de Jesus, réplica do Sacré Couer de Paris, concluído no princípio do Século passado. 

Descrição pormenorizada da Estátua de Viana

domingo, 11 de abril de 2010

PILOTOS DA BARRA DE VIANA DO CASTELO -100 ANOS DE HISTÓRIA (1858-1958)

Realizou-se ontem dia 10 de Abril de 2010 cerca das 10.30 horas, na Sala Couto Viana da Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, o lançamento do livro PILOTOS DA BARRA DE VIANA DO CASTELO-100 ANOS DE HISTÓRIA (1858-1958), da autoria de Manuel de Oliveira Martins.
A cerimónia foi presidida pela vereadora do pelouro da cultura, Dra. Maria José Guerreiro, em representação da Câmara Municipal de Viana do Castelo. O Presidente da Junta Directiva do CER - Centro de Estudos Regionais Dr. Arnaldo Ribeiro, abriu a sessão fazendo uma breve resenha do evento e doutros que o CER vai realizar e de seguida deu a palavra ao Mestre em História José Carlos de Magalhães Loureiro que apresentou o livro duma forma clara, precisa e brilhante que entusiasmou a assistência que encheu por completo o espaço sentado do auditório.
Foi a vez do autor Manuel de Oliveira Martins tecer algumas considerações sobre a razão de ser e a importância do livro. Focou alguns aspectos da actividade da pilotagem, nomeadamente o risco e a responsabilidade a que estão sujeitos os profissionais desta classe. Por fim agradeceu os contributos que recebeu de pessoas e patrocinadores que duma forma pessoal e material contribuíram para a edição deste livro.
A Dra. Maria José Guerreiro encerrou a sessão invocando o seu desconhecimento sobre esta actividade tão relevante e dando a conhecer um projecto em curso sobre a actividade piscatória e os pescadores da ribeira de Viana com o objectivo de perpetuar factos e acontecimentos desta classe.
Terminada a sessão seguiu-se um brinde de honra, surpresa oferecida pela filha do autor Carmélia Martins  e autografar do livro.
O livro foi editado pelo CER - Centro de Estudos Regionais e está disponível para quem pretender ao P.V. P. de € 15,00 podendo solicitá-lo através do mail : estudosregionais@sapo.pt



sábado, 3 de abril de 2010

EVENTOS

O ENTERRO DO JUDAS

A cidade de Viana "acordou" hoje ao som dos bombos e "Zés Pereiras" da Casa dos Rapazes que abriam o cortejo do Enterro do Judas, festa tradicional da Páscoa no Alto Minho, organizada pela Junta de Freguesia de Monserrate que mantém esta tradição.


Logo atrás dos bombos seguiam as autoridades civis e religiosas e o andor  com o Judas e atrás deste as "carpideiras".


A BANDA MAESTRO JOSÉ PEDRO

Nas traseiras dos antigos Paços do Concelho, actuou a banda da Fundação Maestro José Pedro que animou mais um sábado na praça, frio e húmido, deste "Inverno" que não nos larga, como não seria de esperar em Abril.
A porta estandarte

O grupo de Gaiteiro(a)s da Fundação durante a actuação da Orquestra


Um momento da actuação no palco de granito da Porta Mexia Galvão

A sede da Fundação Maestro José Pedro, no Largo Vasco da Gama, com a Estátua de Mercúrio ao centro.